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Eleições: Bolsonaro faz a campanha mais suja da nossa História. É hora de lutar! Venceremos. Lula presidente!

O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou que pretende alterar os mecanismos de reajuste do salário mínimo e das aposentadorias. Uma medida que reduz o poder de compra da grande maioria dos brasileiros já sacrificadas pelo não reajuste salarial durante o atual governo. Um governo que atacou o Mais Médicos, o Farmácia Popular, retirou metade das verbas para tratamento ao câncer e extinguiu o Conselho Nacional de Segurança Alimentar levando a fome a 33 milhões de brasileiros.

Diante da possibilidade real de vitória de Lula, estamos testemunhando as eleições mais sujas e violentas da nossa história. Violência e sujeira que partem de um dos lados e estão a serviço da reeleição do atual presidente da República.

Ao lado da produção de mentiras em escala industrial, dos ataques às urnas eletrônicas e às instituições da democracia, enfrentamos um derrame de dinheiro público e o uso das máquinas da União, estados e municípios sem precedentes. Observamos assédio patronal contra empregados eleitores de Lula, assédio religioso, assédio das milícias e o uso da violência física e psicológica. 

Uma escalada que já gerou mortes como a do guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Aloizio de Arruda, morto por um bolsonarista que invadiu a festa em que ele e a família comemoravam o seu aniversário. Lembramos também as mortes de ambientalistas como Bruno Pereira e de Dom Phillips, assassinados por gente ligada ao crime na região do Vale do Javari, no oeste do Amazonas.

Testemunhamos o crescimento do fanatismo que não respeita símbolos, como o santuário de Aparecida, onde as hostes do bolsonarismo vaiaram o bispo Dom Orlando Brandes. No mesmo período, o arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer foi hostilizado por usar vermelho, cor tradicional dos cardeais, que simboliza o sangue e o amor à igreja. Ataques que se reproduzem em diversas paróquias país afora. Uma demonstração inequívoca de intolerância qualificada pelo Cardeal como um caminho para o fascismo.

Tais atitudes são reproduções do comportamento do presidente da República, que não admite ser questionado. Mobilizar ressentimentos, trabalhar o ódio e a desconfiança são estratégias utilizadas com grande êxito pelos setores conservadores que exaltam a xenofobia, o racismo, a misoginia, a LGBTfobia, a intolerância e as soluções de força. Um arsenal de comunicação que envolve os absurdos discursos da ex-ministra Damares Alves sobre a exploração sexual de crianças sem que apresente as ações que o governo tomou diante de tais denúncias. O mesmo se pode dizer da inação do presidente da República diante daquilo que ele considerava prostituição infantil quando ele declarou de modo repugnante que “pintou um clima”.

Recentemente a evangélica Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente, foi chamada de vagabunda em um restaurante de Belo Horizonte por um bolsonarista descontente com o apoio que ela está dando ao ex-presidente Lula. Uma atitude arbitrária e intimidatória recorrente dos partidários de Jair Bolsonaro diante de opositores ou de manifestação de divergências.

No mesmo dia, Roberto Jefferson, aliado de Jair Bolsonaro, em prisão domiciliar e usando uma tornozeleira eletrônica, se refere à ministra Carmem Lúcia do Supremo Tribunal Federal como “prostituta arrombada”. Em flagrante atitude de confrontação às instituições da democracia e da legalidade, Roberto Jefferson, no dia seguinte, resiste à prisão e dispara tiros e granadas contra a equipe da Polícia Federal encarregada de cumprir um mandado legal, ferindo dois agentes do poder público.

O episódio envolvendo a prisão de Roberto Jefferson é emblemático, pois envolve armas de grosso calibre que deveriam ser de uso exclusivo das Forças Armadas legal e legitimamente constituídas, e não de um cidadão em prisão domiciliar. Envolve também a participação direta do ministro da Justiça, Anderson Torres, nas negociações para que o ex-deputado se entregasse. Um tratamento bem diferente daquele observado nas operações semelhantes realizadas pelas forças policiais nas comunidades e favelas de nosso país. 

Estamos diante de um movimento que pretende implantar uma ditadura no Brasil pela anulação das instituições. Temos uma Procuradoria Geral da República que blinda o presidente, temos atitudes de parte das Forças Armadas que endossa, na prática, as acusações, sem provas, que Jair Bolsonaro faz contra o sistema eleitoral. Temos o maior esquema de corrupção da história do Brasil, o orçamento secreto. Temos agora o projeto de aumentar o número dos ministros do STF, indicados pelo presidente da República.

Utilizando todo esse arsenal de violência, mentiras e fraudes, esse desgoverno criou uma cortina de fumaça, visando perpetrar uma política econômica que, durante esses anos, retirou verbas do SUS, da educação, de C&T, consolidou a EC95, que feriu de morte o desenvolvimento nacional, nos transformando em uma periferia atrasada do capitalismo mundial. 

Lula tem mostrado força e dedicação exemplar. Um candidato determinado, lutando contra inimigos muito poderosos. Um candidato de uma frente ampla em defesa da democracia. Cabe a todos nós demonstrar o mesmo empenho e a mesma determinação. Temos que fazer campanha e denunciar ao mundo o escândalo que estamos experimentando. Corrupção larga e grossa. Não há nada mais decisivo e importante na vida social e profissional que essas eleições. 

Quem enfrentou a pandemia, viu o sofrimento e as mortes evitáveis não pode ficar ao lado das armas, da pedofilia e das mentiras. Não é essa a sociedade dos nossos sonhos, não é essa a nação que queremos. Vamos à luta com alegria e esperança construir o país que desejamos e merecemos, por um Brasil justo, soberano e desenvolvido. É hora de lutar, venceremos!

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