Asfoc-SN fará Assembleias por Unidades a partir de janeiro
Em coletiva à imprensa ontem (29/12), representantes do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) reafirmaram que trabalham na perspectiva de uma Greve para 2022, caso a recomposição das perdas salarias da categoria não esteja no Orçamento do governo para o próximo ano.
A presidente da Asfoc-SN, Mychelle Alves, e o vice, Paulo Garrido, participaram da reunião. “A partir de janeiro, iremos realizar encontros com as coordenações regionais e em todas as Unidades da Fiocruz para discutir com nossa base”, frisou Paulinho.
Segundo ele, é inaceitável a postura atual do Governo, de apenas contemplar com reajustes algumas poucas categorias do serviço público. “Os trabalhadores da Fiocruz demonstraram profissionalismo, senso de responsabilidade e nunca deixaram de cumprir com seu papel durante o duro enfrentamento à Pandemia da Covid”.
Paulinho ressaltou a importância das categorias que já indicam movimentos paredistas, “legítimos e justos”, mas que será fundamental considerar a correlação de forças. A construção de uma Greve Geral precisa respeitar as diferenças, ritmos e dinâmicas de cada setor.
Em janeiro, além das Assembleias por Unidades e as reuniões com as regionais, a Asfoc-SN participará do Fórum Social das Resistências (FSR) – 25 a 28 de janeiro de 2022, em Porto Alegre (RS). “Estamos construindo juntos atividades do Fonasefe e do Conselho Nacional de Saúde. Nesse importante encontro mundial discutiremos as lutas unificadas em defesa dos direitos e traçaremos diretrizes para o próximo ano”, disse Paulinho.
No próximo dia 14, o Fonasefe faz nova reunião para discutir o calendário e a data de uma Plenária Unificada que debaterá a Greve Geral.
