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Asfoc pressiona pela conquista da contagem especial e contra a PEC 32

Dia Nacional de Mobilização em defesa do serviço público foi vitorioso

Como atividade de paralisação no Dia Nacional de Mobilização contra a Reforma Administrativa, a Direção da Asfoc-SN entregou ontem (18/08) ofício à Presidência da Fiocruz cobrando a efetivação da contagem do tempo especial em atividades insalubres. Em resposta à demanda dos trabalhadores da Fundação, pautada pelo Sindicato na Mesa de Negociação Interna, foi confirmada na reunião a conversão do tempo especial. 

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, reconheceu o pleito dos trabalhadores e reforçou que o compromisso em relação à questão é “total”.  Nísia considerou a legitimidade do Movimento e elogiou a maturidade dos trabalhadores da Fundação ao decidirem em Assembleia Geral pela manutenção total das atividades de produção de vacinas, medicamentos e de assistência neste momento de pandemia. 

Sobre a conversão do tempo especial, a coordenadora da Cogepe, Andrea da Luz Carvalho, afirmou que “a Cogepe entende que isso é mandatório, é uma decisão do STF, e estamos encaminhando, conforme decidido na Mesa de Negociação, um documento ao governo dizendo que a Fiocruz vai cumprir o que está determinado na decisão do Supremo”, frisou.

No encontro também foi pautado com a Presidência da Fundação agendas institucionais no Congresso Nacional e os impactos da PEC 32 na Saúde e na Ciência e Tecnologia (C&T). 

A reunião ainda contou com a participação da presidente da Asfoc, Mychelle Alves; o vice, Paulo Garrido (vice); as diretoras Patrícia Condé (Esportes), Lúcia Helena da Silva (Administração e Finanças) e Carlos Fidelis Ponte; e o chefe de Gabinete da Presidência da Fiocruz, Juliano Lima.

Dia contra a Reforma Administrativa – A Asfoc realizou ontem diversas ações internas e externas no Dia Nacional contra a Reforma Administrativa. Pela manhã e no início da tarde, a Direção da Asfoc-SN panfletou documentos (Carta e Editorial “A saúde vai parar!”) explicando o quão nocivo é a aprovação da PEC 32 para a população, no Instituto Nacional de Infectologia (INI), Centro Hospitalar Covid-19, Centro Tecnológico de Vacinas de Biomanguinhos, ambulatório da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) e Instituto Fernandes Figueira (IFF). 

No fim da tarde, trabalhadores do funcionalismo público das três esferas (municipal, estadual e federal) foram às ruas de todos os estados e do Distrito Federal para protestar contra a Proposta de Emenda à Constituição 32 (Reforma Administrativa) e pelo “Fora, Bolsonaro”.

No Rio de Janeiro, a mobilização convocada pelas Centrais, entidades sindicais e movimentos populares iniciou com um Ato na Candelária – os manifestantes seguiram ainda em marcha pela Avenida Rio Branco até a nova sede da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), próximo ao Largo da Carioca. 

Em sua fala no carro de som, Mychelle disse que “estamos dando o recado ao País inteiro para esse desgoverno Bolsonaro e Paulo Guedes: vamos enterrar essa reforma! (…) Os deputados que votarem a favor desta reforma não voltarão na eleição de 2022”, avisou a presidente.

Na segunda-feira (16/08), Mychelle também participou do Seminário Estadual “Reforma Administrativa da Comissão Especial da PEC 32”, na Alerj, no Centro. O evento contou com os deputados Paulo Ramos (PDT-RJ), Waldeck Carneiro (PT), Martha Rocha (PDT), Flávio Serafini (PSOL), Enfermeira Rejane (PCdoB) e o presidente da Amaerj, Felipe Gonçalves. 

Ainda como agenda de mobilização contra a Reforma Administrativa, Paulo Garrido participou hoje de manhã (19/08) de audiência pública/debate sobre a “PEC 32/2020 e os impactos para o funcionalismo público”, através da Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social da Alerj, em parceria com a Comissão de Trabalho e Emprego da Câmara Municipal.

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