A Asfoc-SN começou a semana em diversas frentes de luta na defesa dos direitos dos trabalhadores, contra a Reforma Administrativa e por Vacina Já para todos e todas! Na manhã de segunda-feira (15/03), o vice-presidente do Sindicato, Paulo Garrido, participou da abertura do Seminário Nacional “A conta não pode ser do servidor e do serviço público”, promovido pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe).
Representando o setor da Saúde, Paulinho afirmou que o Estado mínimo, a precarização da seguridade social, o ultraneoliberalismo, a crise econômica, o entreguismo e o avanço da pandemia “são causas e consequências de uma equação que busca destruir a capacidade de reação” da população.
“São as portas abertas para a desagregação, para o totalitarismo e a barbárie. O fascismo avança e ameaça o Brasil. A mentira tenta nos dividir. O autoritarismo tenta nos calar. O medo e a ignorância estão presentes”, disse.
Ele ressaltou que “tudo que estamos vivendo nos desafia a construir saídas para o estado de calamidade que experimentamos e lutar contra este modelo de desenvolvimento: o capitalismo excludente, predatório e concentrador de renda”.
Paulo Garrido também coordenou uma das Mesas do evento: “Perspectivas e estratégias: as alternativas e os desafios políticos a serem enfrentados” – o evento virtual prossegue nesta terça-feira (16/03), com transmissão ao vivo pela página do Sindicato no Facebook. Os encaminhamentos finais e o calendário de lutas serão divulgados hoje.
Ainda na tarde de ontem, Paulinho participou de reunião da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público. Entre as pautas, a PEC 186 – agora Emenda Constitucional 109 – e outros projetos que atingem diretamente os serviços e servidores públicos. Ações de pressão aos parlamentares e comunicação/conscientização à sociedade foram discutidas – as sugestões devem ser encaminhadas aos Fóruns pertinentes.
No fim do dia, ele integrou encontro virtual da Coordenação Nacional da Pandemia na Fiocruz. Com a participação de representantes das unidades da Fiocruz, foi discutida a Saúde dos Trabalhadores da Fiocruz. Nova reunião foi marcada para o dia 22 de março.
À noite, o diretor do Sindicato Carlos Fidélis Ponte participou como convidado de debate ao vivo da Auditoria Cidadã da Dívida. Ele discutiu “O ajuste da PEC 186 e os danos à saúde em plena pandemia”.
“Ela não toca em privilégios. Não constrange a concentração de renda em meio a pandemia. Ao contrário, protege ainda mais o segmento financeiro em detrimento do combate efetivo da pandemia, do setor produtivo, da manutenção e criação de empregos. Ela trabalha para a fragilização do mercado interno e para a degradação das condições de vida”, afirmou.
Acesse o link e assista ao debate na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=npEE-wz7E5o
