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70 anos do Aggeu: Unidade que se destacou no combate à zika centra forças na covid-19

O Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz Pernambuco completa neste ano sete décadas de contribuições para a saúde pública e a ciência pernambucana e brasileira. Fundado em 1950, com o objetivo de dar respostas à esquistossomose no estado e na Região Nordeste, o Instituto continuou sua trajetória nestes 70 anos atuando de forma expressiva em outras doenças: peste, doença de Chagas, leishmaniose e zika.

Para o pesquisador titular e diretor da Unidade, Sinval Pinto Brandão Filho, o trabalho de maior relevância desenvolvido pelo Aggeu Magalhães aconteceu na epidemia de zika, em 2016. “O ponto alto foi a resposta que o Instituto deu para a zika e a microcefalia, em que o estado foi o epicentro da epidemia”, afirmou em entrevista à Asfoc por telefone.

Sobre a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), Sinval destacou as principais linhas de atuação do Aggeu Magalhães. “Estamos ajudando o estado a realizar os testes de diagnósticos moleculares, desenvolvendo projetos para caracterizar a interação do vírus com os hospedeiros, sequenciando várias amostras do vírus e encaminhado o trabalho para publicação”, enumerou.

O diretor da Unidade acrescentou que o Instituto também realiza estudos de soroprevalência com doadores do hemocentro de Pernambuco e desenvolve internamente a testagem de trabalhadores (servidores e colaboradores) envolvidos nos serviços essenciais, assim como os em home office.

Em mensagem aos trabalhadores da Fiocruz e à população brasileira, ele ressaltou o legado do Instituto. “Essa dedicação mostrada fortemente e expressivamente ao longo de sete décadas continua. Nossa expectativa é que o compromisso social, ao fazer boa ciência em respostas aos problemas de saúde pública, é o mesmo legado dos 70 anos de trajetória do Aggeu. Que esse legado sirva de exemplo para os próximos 70 anos e para as gerações futuras que continuarão a desenvolver um trabalho de pesquisa no Instituto, prestando serviços de referência para o Sistema Único de Saúde e na formação de recursos humanos para a comunidade científica e para o fortalecimentos do SUS”, finalizou.

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