Na quinta-feira, 10 de agosto, completaram 30 anos do desaparecimento do companheiro Jorge Careli.
Em 1993, o servidor da Fiocruz foi confundido com um sequestrador e levado por policiais da Divisão Anti-Sequestro (DAS) quando falava de um telefone público na Favela da Varginha, em Manguinhos. Careli nunca mais foi visto.
Desde então, o Sindicato e os trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz se mobilizaram e lançaram a Campanha “Onde está Careli?”, cobrando das autoridades a responsabilidade pelo desaparecimento do servidor público.
Em 2012, a Justiça declarou a morte presumida de Jorge e o documento equivalente à certidão de óbito foi entregue pela Asfoc à sua mãe, Dona Maria de Almeida Careli – que faleceu no último dia 1º de junho deste ano.
Em função do caso de assassinato de Jorge, o Sindicato criou a Medalha Careli em 2001 e concede a premiação a pessoas ou entidades que se destacam na defesa dos direitos humanos.